A criatividade das novas igrejas evangélicas para arrancarem dinheiro dos seus fiéis (e até infiéis) é de causar espanto e, ao mesmo tempo, repúdio.
Muitas igrejas pentecostais adotaram um esquema de vender bugigangas aos seus fiéis, com promessas de que são milagrosas. As quinquilharias utilizadas no engodo são as mais diversas, por exemplo, toalhinhas, meias, redinhas, saquinhos de sal grosso, de cimento, tijolinhos de plástico, vidrinhos com óleo, garrafinhas de água, rosas e inúmeras outras tranqueiras sem utilidade e poder nenhum.
Em Brasília, uma igreja criou um sistema drive-thru de oração. Instalado no estacionamento do templo, o sistema conta com uma tenda ocupada por um pastor. Ao passarem em frente à tenda, os veículos param e, sem que precisem descer do carro, o pastor ora por seus ocupantes.
Algumas igrejas distribuem milhares envelopes e talões de boletos para contribuições.
Alguns líderes de igrejas já são mais diretos e, na cara dura, partem para exaustivos e prolixos apelos com pedidos de depósitos em dinheiro em suas contas bancárias.
Há igrejas, mais cautelosas, que organizam palestras, conferências e congressos, com participações de diversos pastores e “celebridades” do meio (a maioria de localidades distantes, pois causam maior impacto e curiosidade). Mas o objetivo é sempre o mesmo - arrecadação de fundos.
Estas atitudes tornam-se a gota d’água para a tomada de decisão, pró ateísmo, para aqueles que se encontram na corda bamba da fé. Embora para as igrejas isso não importe muito, pois público desavisado sempre existirá. E, afinal, o que lhes importa mesmo são os ganhos financeiros.
Para terminar, vou me valer de uma das suas estratégias favoritas para enganar os ingênuos e fragilizados emocionalmente: a citação de um texto cuidadosamente escolhido na bíblia, com um leve toque de manipulação e oportunismo. O Salmo 36:4.
Planejam a malícia nas sua camas; põem-se no caminho que não é bom; e adoram fazer o mal
- Salmo 36:4.-
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