As vítimas (marido e mulher) foram acusadas de blasfêmia por terem, supostamente, profanado uma cópia do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos.
Mesmo sem provas nem julgamento, ambos foram espancados e depois jogados vivos no forno de tijolos da olaria onde trabalhavam (A prática de jogar os inimigos em forno ardente é inspirada na bíblia - em II Samuel 12:31, a bíblia mostra que o rei Davi, além de outras atrocidades, costumava fazer isso).
Esse fato me trouxe à mente uma passagem da bíblia, do livro de Daniel, que discorre sobre três homens, Judeus, que foram jogados em uma fornalha em chamas por não se curvarem diante da estátua do rei. De acordo com o texto, a temperatura das chamas era tão alta que consumiu instantaneamente os guardas, encarregados de lançar os condenados à fornalha. Porém, como aqueles homens eram fiéis a Deus, as chamas não lhes causaram dano algum, sequer um fio dos seus cabelos fora queimado.
Esse fato me trouxe à mente uma passagem da bíblia, do livro de Daniel, que discorre sobre três homens, Judeus, que foram jogados em uma fornalha em chamas por não se curvarem diante da estátua do rei. De acordo com o texto, a temperatura das chamas era tão alta que consumiu instantaneamente os guardas, encarregados de lançar os condenados à fornalha. Porém, como aqueles homens eram fiéis a Deus, as chamas não lhes causaram dano algum, sequer um fio dos seus cabelos fora queimado.
Esta história é de fato interessante, não acha? Ela empolga milhões de seguidores das religiões derivadas do judaísmo no mundo inteiro.
Mas é lamentável que fatos semelhantes ao narrado nesta história, estranhamente, só aconteçam na bíblia, ou melhor, na ficção.
É evidente que aquele casal não estava tentando a Deus. Ele estava realmente precisando de uma intervenção divina. Os defensores do cristianismo costumam afirmar que, na hora do aperto todos, inclusive os ateus, apelam para Deus. Sendo cristão, certamente aquele casal apelou com toda sua fé para a “ajuda divina”. Mas, como sempre, na vida real e diante de testemunhas de outras crenças, essa ajuda nunca vem - nunca mesmo.
Esse fato nos faz ver a grande incoerência que existe entre o que os cristãos acreditam e o que acontece de fato. Acredito que o simples fato de Deus repetir o feito extraordinário narrado no livro de Daniel, provavelmente resultaria no arrependimento e conversão de alguns daqueles muçulmanos ao cristianismo. E no momento que a bíblia diz, em Lucas 15:7, que “... haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam arrepender-se”, eu não consigo entender o porquê de Deus deixar passar a oportunidade de fazer com que alguns daqueles muçulmanos se arrependessem.
Em vista disso, restam-nos as seguintes perguntas: Se Deus existe, será que ele contraria a bíblia e prefere que o céu seja um lugar triste? Será que Deus não se manifestou porque a crença dos muçulmanos está certa e a dos cristãos errada? Ou será que Deus não se manifestou porque simplesmente não existe?
Olá! Bom dia.
ResponderExcluirCreio que seus textos são frutos de intensa investigação literária, é claro que quando digo isso ,imagino que o autor é um assíduo leitor da Bíblia e um devorador contumaz de livros históricos e teológicos!
Qual a sua real intenção? É informar ou usar de criticismo contra a fé cristã?