O surto do coronavírus em 2020 expôs a grande falta de fé
dos religiosos do mundo inteiro nas suas crenças.
Como estamos no Brasil, e por aqui impera o cristianismo, podemos ver que os cristãos não dão a mínima para o que está escrito na bíblia, cujos ensinamentos dizem seguir.
Como estamos no Brasil, e por aqui impera o cristianismo, podemos ver que os cristãos não dão a mínima para o que está escrito na bíblia, cujos ensinamentos dizem seguir.
Aos primeiros sinais de que o vírus era mortal e
extremamente contagioso, os cristãos já entraram em desespero, e passaram a
confiar mais no uso de máscaras e de álcool gel do que nas palavras da bíblia.
Bastou a notícia de que a quarentena seria a melhor maneira de evitar o
contágio, para que todos eles sumissem das igrejas e se escondessem em suas
casas.
Nós, ateus, sabemos que na realidade o deus bíblico (por
não existir) não livra ninguém de nada, mas os cristãos, apesar de acreditarem
que ele pode os livrar de tudo, diante de uma ameaça de morte real, preferem não
arriscar. Afinal de contas, a maioria das vítimas do coronavírus é cristã, isso faz com que eles percebam que a
coisa não é bem como acreditam ser.
Até mesmo em suas falas, de forma subliminar, deixam
transparecer que esperam mais na Ciência uma solução de cura do que uma ação sobrenatural
da parte do seu deus. Eles dizem que têm certeza de que seu deus ajudará os
homens a encontrarem uma vacina, mas, cá entre nós, sabemos que na realidade eles
então desesperados para que Ciência encontre logo uma cura, independentemente
de uma intervenção “divina”.
Mas vamos analisar alguns textos da bíblia que os cristãos
(a exemplo dos ateus) não acreditam que tenham efeitos práticos.
“...Você não deve ter medo do terror da noite, nem da
flecha que voa de dia, nem da peste que se
move sorrateira nas trevas, nem da praga que devasta ao meio-dia. Mil poderão cair
ao seu lado, dez mil à sua direita, mas nada te atingirá. ” Salmos 91.5-7
A peste e a praga, às quais o texto se refere, são doenças
contagiosas (como os surtos de vírus), que sempre assolaram a humanidade. O texto
é muito claro – os fiéis não devem temer o contágio, pois o seu deus lhes dá total
garantia de que, mesmo que milhares de pessoas morram ao seu redor vitimadas por
vírus, o fiel não será contaminado.
O texto assegura ainda (no verso 8) que, além de não se contaminar, o fiel ainda verá, com os próprios olhos, aqueles que não acreditam no seu deus serem assolados pelas epidemias.
O texto assegura ainda (no verso 8) que, além de não se contaminar, o fiel ainda verá, com os próprios olhos, aqueles que não acreditam no seu deus serem assolados pelas epidemias.
E mesmo que essa promessa do seu deus venha a falhar, e
algum fiel fique doente, a bíblia ainda dá mais uma garantia.
Ela diz em Tiago 5.14-15:
Ela diz em Tiago 5.14-15:
“Há alguém entre vocês que está doente? Se houver, então
mandem chamar os presbíteros da igreja, para que estes orem sobre ele em nome
do Senhor. E a oração feita
com fé curará o doente; Deus o levantará.”
Você quer garantia maior que essa? Então por que será
que os cristãos professam tanto ter fé, porém, na hora do aperto, se mostram
tão descrentes quanto os ateus?
E mesmo que, na pior das hipóteses, o deus bíblico não
cumpra nenhuma das duas promessas anteriores, ele ainda dá uma garantia pra lá
de estendida - ele promete uma vida após a morte em um lugar cheio de maravilhas, onde os
seus fiéis viverão felizes para sempre, sob a sua completa proteção.
Então, diante de tudo
isso, não se justifica da parte do cristão tanto medo de se contaminar, de adoecer
e, muito menos, de morrer.