terça-feira, 7 de agosto de 2012
Santa Contradição!
domingo, 5 de agosto de 2012
Bênçãos, conforme as posses.
Não é difícil achar elementos que sustentem esta observação, basta dar uma olhada com um pouco de atenção nas pessoas que professam alguma fé na nossa vizinhança.
Um prato cheio para fundamentar o que digo são aqueles programas de rádio e televisão que costumam mostrar exaustivamente os testemunhos dos seus fiéis.
Fazendo isso, veremos que, embora não façam diferença para os fiéis, os valores das supostas bênçãos recebidas estão proporcionalmente relacionados às suas posses.
Observe, se tiver paciência suficiente (pra não dizer saco), que os testemunhos daqueles fiéis que desfrutam de um alto poder aquisitivo referem-se a negócios bem sucedidos, viagens a lazer, aquisição de imóveis de alto padrão e carros de luxo.
Mas percebemos que tudo isso muda, quando descemos um pouco na escala das posses, pois nos deparamos com aqueles que já não se encontram em uma situação financeira muito favorável. Não dispondo de bens tão valiosos para mostrar, falam, embora com o mesmo entusiasmo, de negócios de pequena monta (os populares rolos), de terrenos e casas simples comprados na periferia, em conjuntos habitacionais e carros caindo aos pedaços, com décadas de uso.
Nesta mesma categoria também se encontram aqueles que costumam compartilhar com seus pares as suas aventuras e desventuras, por exemplo, supostas curas de doenças incuráveis, dívidas perdoadas e libertação de supostas divindades espirituais.
Já se quisermos tomar conhecimento dos testemunhos daqueles que literalmente se encontram no solo da pirâmide social, os moradores de rua, como não há o menor interesse dos líderes religiosos em exibí-los em seus programas de rádio e televisão, teremos que procurá-los pessoalmente, nos locais onde vivem, as ruas.
Se fizermos isso, e perguntarmos sobre as bênçãos que têm recebido do seus deuses, não será surpresa se obtivermos como resposta que, para eles, as bênçãos mais importantes que recebem são um pouco de alimento para aliviar a fome e uma caixa de papelão para os proteger do frio.
Olhando de fora, as imagens que nos vem à mente são de deuses (entre eles, o judaico) servindo aos senhores com banquetes, mantendo os serviçais com pão e jogando aos humildes as migalhas.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Um chute no traseiro da ilusão.
Como diz um dito popular, a mentira tem pernas curtas porque sabemos que ela não
costuma ir muito longe. Cedo ou tarde, ela cambaleia, tropeça e acaba
sendo alcançada pela verdade.
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