sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Onde estava Deus em 11 de Setembro de 2011?

Estava, há poucos dias,  navegando na internet, quando me deparei com um texto muito interessante. Confesso que se eu o tivesse encontrado há poucos anos atrás teria ficado bastante emocionado.

No texto, o autor tenta justificar a ausência de uma interferência divina no caso do ataque terrorista às Torres Gêmeas, nos Estados Unidos, em 11 de Setembro de 2011, com suposições de onde estava e o que fazia Deus no exato momento do ataque.

Vou transcrever o texto e o intercalar com a minha opinião (em vermelho).

O título original do texto é Where was God on 9/11?”
Aqui traduzido por “ONDE ESTAVA DEUS EM 11 DE SETEMBRO DE 2001 - (autor desconhecido)
Onde estava Deus, quando as Torres gêmeas de Nova York e o Pentágono foram atacados?
Bem, eu sei onde estava Deus na manhã de 11 de setembro de 2001.  Deus estava muito ocupado. Deus estava distraindo as pessoas que pensavam em pegar seus vôos da American e da United. Os quatro aviões juntos teriam capacidade para 1000 passageiros, mas nessa manhã só viajaram 266.
Como se 266 pessoas mortas fosse um fato insignificante. A perda de um só parente próximo pode significar uma catástrofe na vida de um ser humano.
Deus estava a bordo dos quatro aviões, cuidando de seus trágicos destinos. Ele estava proporcionando calma aos aterrorizados passageiros em cada avião.
Cômico, os passageiros à beira da morte, e o seu deus, que acreditavam poder lhes ajudar, preferiu ficar lhes consolando, ao invés de fazer alguma coisa.
Das famílias que receberam as últimas chamadas de seus entes queridos, que estavam dentro dos aviões, através de seus telefones celulares, nenhuma disse que escutou gritos entre os passageiros. Deus estava com cada um deles dando-lhes consolo.
Certamente as famílias não escutaram gritos porque os sequestradores exigiram que fizessem silêncio. Ou porque estavam orando ao seu apático deus.
E mais, Deus estava dando forças e coragem a três dos passageiros do avião que caiu na Pensilvânia, para lutarem contra os seqüestradores e assim evitarem uma tragédia maior. 
E não evitou, o avião acabou caindo.
 Deus estava muito ocupado, criando obstáculos para milhares de empregados das Torres gêmeas. Apesar de tudo, somente 20.000 pessoas estavam nas torres quando o primeiro avião bateu. Nos dois edifícios trabalham cerca de 50.000 pessoas.
Por que não criou obstáculos para todos? Acha pouco os vinte mil que estavam na torre? Esse deus é mesmo sádico, não acha?
Outra coisa, certamente as cinquenta mil pessoas que trabalhavam nos prédios eram dividas em, pelo menos, três turnos de oito horas de trabalho, portanto, àquela hora, pouco mais de 16 dezesseis mil, e não vinte mil, pessoas deveriam estar trabalhando nos prédios.
 Já que o autor do texto viaja nas asas da suposição, podemos supor também que Deus tenha colocado mais pessoas nos prédios, inclusive bombeiros, com o propósito de matá-las.
Muita gente que trabalhava nas Torres disse à imprensa que: ou tiveram um mau pressentimento e ficaram com medo, ou seus despertadores não tocaram, ou perderam o ônibus, ou perderam o trem, etc... etc... E chegaram tarde ao trabalho... E se salvaram. Depois que os dois aviões cumpriram seu macabro objetivo.
Que outras desculpas as trinta mil pessoas que trabalhavam nos prédios dariam pra não estarem lá?
Deus estava sustentando, com suas mãos, cada um dos 110 pisos de cada torre, para que milhares de pessoas tivessem tempo de escapar.
 Por que não segurou até que todas saíssem?
E quando finalmente permitiu que as torres ruíssem, ruíram para baixo, e não para os lados. Isso também foi um milagre, pois se as torres não tivessem caído para baixo, haveriam arrasado com mais de vinte quadras ao redor e milhares mais haveriam morrido.
Não há milagre algum, há a atuação da força da gravidade. Devido ao imenso peso das torres, a maior probabilidade seria que elas ruíssem na vertical mesmo, nada de mais nisso! Mas isso não impediu que muitas pessoas se ferissem com a chuva de destroços e sufocassem com a nuvem de poeira.
E quando as torres desabaram, Deus abriu os braços e acolheu seis mil de seus filhos e os levou com Ele aos céus, repetindo-lhes uma e mil vezes, até a exaustão, que "- O pior já passou; agora estão comigo, não sofram, porque ao meu lado gozarão de vida eterna”.
Sem comentário!
Quando Deus chegou às portas do céu, ali depositou as seis mil almas que recolheu e logo caminhou e se sentou sobre uma pedra; cobriu o rosto com as mãos e chorou... Sim, Deus chorou...   Chorou pela alma de 19 de seus filhos que não pode salvar e que se perderam pra sempre no inferno, por terem vivido com tanto ódio em seus corações.
O autor se refere aos dezenove sequestradores, que, provavelmente,  também acreditavam nele (o mesmo deus) e o adoravam, mas que estavam, naquele momemto, do outro lado, porém com a certeza de que estavam fazendo a sua vontade, cumprindo uma missão.

Missão que teria partido de uma ideia originada tempos atrás, lá no Oriente Médio, mas que, mesmo tendo tempo de sobra, Deus não teria feito nada para impedir que fosse colocada em prática.
E isto não foi tudo... Deus desceu de novo à terra para dar consolo e resignação a cada uma das viúvas que perderam seus esposos, a aos esposos que perderam suas esposas, e aos filhos que perderam seus pais e aos pais que perderam seus filhos, e foi à casa de cada uma das pessoas que foram afetadas por esta tragédia, dando-lhes forças e valor para seguirem adiante com suas vidas.
Enquanto poderia ter evitado que tudo aquilo acontecesse?

A propósito, e quanto às outras partes do mundo? Na África, por exmplo, muitas pessoas, crianças inclusive, morreram de fome naquele dia. Milhares de pessoas morreram vítimas de acidentes de automóveis e de assasinato naquele mesmo dia ao redor do mundo; milhares morreram em hospitais, vítimas de diversas doenças, como, câncer, enfarto, derrame etc. 
O autor termina com a frase - “Deus estava e está onipresente, em todos os lugares.”
E eu concluo com uma pergunta - Indiferente?

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